- Nº 1787 (2008/02/28)

Pelos direitos nos restaurantes da <em>Makro</em>

Trabalhadores

Com uma greve no dia 22, sexta-feira, trabalhadores e sindicatos da Hotelaria e Similares do Norte e do Sul procuraram assegurar os direitos dos 130 funcionários dos seis restaurantes da Makro, transferidos em Novembro da Novorest (empresa criada há anos pela cadeia grossista) para a Eurest. A luta foi decidida perante a falta de resposta das empresas aos pedidos de reunião apresentados desde Outubro pelos sindicatos da Fesaht/CGTP-IN.
A passagem dos contratos individuais de trabalho de uma para a outra empresa, afirmam os sindicatos, foi feita sem o acordo dos trabalhadores, que têm ainda créditos na Makro/Novorest. Com um contrato colectivo diferente a vigorar na Eurest e sem o vínculo à Makro, há diversos direitos específicos que podem ser perdidos.
A poucos dias da luta, a Eurest reafirmou, em comunicado interno, a rejeição de responsabilidades quanto a estes direitos e anunciou um aumento salarial de 2,61 por cento, acordado com a Fetese/UGT numa revisão contratual que contempla as pretensões patronais quanto a mobilidade geográfica, flexibilidade de horários (até 12 horas por dia) e eliminação de subsídios de trabalho nocturno) - como explicou Rodolfo Caseiro, do Sindicato da Hotelaria do Sul, ao Avante!, durante a greve no restaurante de Alfragide, que teve adesão total.